quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Explícito - L.P.V.

De bunda empinada, oferecida,
não pensei duas vezes,
merecia um castigo, ela aceitou...
Seus olhos vendo, ainda disse:
De mim faça o que quiser, por favor!
- Favor? Ah! safada!
A brincadeira começou...
Suas mãos amarrei, já que os olhos,
ela mesma, vendou...
Só de calcinha e sutiã, ela ficou...
Linda imagem, eu via,
pensando no que faria.
Passei a mão pelo seu corpo
que já se arrepiou,
os bicos dos seus seios,
rígidos ficaram...
Pensei: Merece um apertão
e então, um pregador coloquei.
Logo pensei, olhando seu lombo,
uma vela peguei e acendi
Eu via sua ansiedade,
seu tesão aumentando...
Seu corpo parecia pedir mais.
a vela pelas suas costas,
respinguei... escutei seus gemidos,
sussurrando, pedia mais!
E assim o fiz...
Virava o rosto pra mim
e seus lábios pareciam inchados.
Sua resposta a tudo, era visível...
Safada, estava doida, queria algo mais. 
Me ofereceu um chicote
que em algum canto, guardava.
Ah! eu já não aguentava,
meu tesão transbordava
e meu pau já estourava.
Peguei o chicote
Ela ordenava: Bate, cachorro,
bate, na sua putinha...
Obedeci, devagar eu comecei
mas ela dizia: com mais força,
seu safado, judia da sua vadia.
Então com mais força, eu batia!
Ela gemia, gritava de tesão.
Já não suportava!
Arranquei sua calcinha
vi o tesão que ela sentia,
melada, toda molhada.
Meti a boca e seu mel eu arrancava,
um grito, ela deu, avisando que gozava!
E aí minha rola meti, sem dó, soquei!
Num vai e vem frenético... 
Aquela buceta gozada, eu senti...
Meu pau parecia vibrar, de tanto tesão.
De novo soquei, meti, fodi, como ela  precisava! 
Gozei, parecia não ser dono de mim, que gozada!
Safada, ela ainda estremecia...
Nos deitamos, lado a lado, exauridos
pelo ato doido, gostoso e maluco...
...nós dois e o gozo.

domingo, 20 de novembro de 2016

Geslanne Souza

Em meio a tantas dores,
lágrimas, saudades,
sorrisos
e um imenso
e desmedido amor,
estou me sentindo mais que metade.
Aprendendo a me sentir inteira.
Aprendendo.
Processo lento.
Difícil.
Mas estou tentando.
Persistir.
Insistir.
Talvez o tempo não esteja a meu favor.
Talvez ele acabe antes
que eu entenda a razão
e o porque de tudo.
Talvez.
Mas o hoje existe,
e eu aqui estou
caindo,
levantando,
me arrastando,
mas estou.
Vivendo no singular
e rejeitando instintivamente
toda forma de plural.
Não.
Não digo que me basto.
Nem quero ser ou me sentir assim.
Me tornei indiferente a muitas coisas,
isso não nego.
Demonstrar minha sensibilidade
já me deixou muitas cicatrizes
e a maioria delas ainda doem,
muito.
Isenção de afetos?
Impossível.
Continuo sendo amor da cabeça
a ponta dos pés.
Minha depressão incontrolável
agora tem minutos de suavidade.
Continuo menina,
continuo mulher.
As duas andam de mãos dadas
em suas ansiedades e exageros.
Continuo deixando
pétalas de flores no caminho.
Continuo encontrando flores
onde a maioria só vê arame farpado.
continuo amando.
Porque nasci beija-flor.