Nossos corpos
se cruzam e descruzam
como serpentes
cálidas
se enroscam
e se apertam
atarraxam
num crescendo
sem limite.
Há gemidos delirantes
há percussões arrítmicas
respirações ofegantes
empastadas em suor
até ao êxtase
e ao torpor.
Não há discurso
erótico
que resista
à mudez
desta nudez
tumultuosamente
Adoro a conclusão deste Poema.
ResponderExcluirDeliciosa!
Beijoca