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Essa mulher que se arremessa, fria
e lúbrica aos meus braços,
e nos seios me arrebata
e me beija
e balbucia Versos,
votos de amor
e nomes feios.
Essa mulher,
flor de melancolia
que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas
a quem dei os carinhos
que nunca a outra daria.
Essa mulher
que a cada amor proclama
a miséria e a grandeza de quem ama
e guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo!
— uma cadela talvez... —
mas na moldura de uma cama
nunca mulher nenhuma foi tão bela!
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