Quando nossos corpos se tocam Mesmo por cima da roupa Sinto o calor que vem do teu corpo Misturando ao calor do meu São gotas do suor Gotas de quem esperou por esse momento Agora, as roupas vão caindo Revelando o sexo nervoso Sexo endurecido Sexo umedecido Mãos que seguram sexo Mãos que penetram sexo Línguas que lambem Sexo que arrepia Sexos que se encontram Enfim Sexo que agasalha Sexo que desbrava Acabamos Me deito sobre teus pêlos Sinto o cheiro do meu sexo, No teu Sinto o teu cheiro misturado Ao meu Cheiro do gozo supremo Cheiro do sexo Que eu adoro
E depois, O descanso, o abraço Sem fim. Tuas pernas Entre as minhas. Teu rosto Em meu pescoço. Meu cheiro Te fazendo sonhar.... E depois, Tuas mãos Deslizando em paz Por minhas curvas. Minha pele Acariciando a tua. Um silêncio De poesia e flor. E depois, Meu Amor, O recomeço, O começo... Nossos beijos Tão nossos. Mar afundando O lençol... E depois, Meu Amor, A lua ainda continua a ser O nosso sol.
Não quero uma mulher Que seja gorda ou magra Ou alta ou baixa Ou isto e aquilo Não quero uma mulher Mas sim um porto, uma esquina Onde virar a vida e olhá-la De dentro para fora. Não espero uma mulher Mas um barco que me navegue Uma tempestade que me aflija Uma sensualidade que me altere Uma serenidade que me nine Não sonho uma mulher Mas um grito de prazer Saindo da boca pendurada No rosto emoldurado No corpo que se apoie Nas pernas que me abracem. Não sonho nem espero Nem quero uma mulher Mas exijo aos meus devaneios Que encontrem a única Que quero sonho e espero Não uma, mas ela E sei onde se esconde E conheço-lhe as senhas Que a definem O sexo Ardente, a volúpia estridente A carência do espasmo O Amor com o dedo no gatilho Só quero essa mulher Com todos seus desertos Onde descansar a minha pele Exausta e a minha boca sedenta E a minha vontade faminta E a minha urgência aflita E a minha lágrima austera E a minha ternura eloquente Sim, essa mulher que me excite Os vinte e nove sentidos A única a saber O que dizer Como fazer Quando parar Onde esperar Essa a mulher que espero E não espero Que quero e não quero Essa mulher porto, esquina Que desejo e não desejo Que outro a tenha. Que seja alta ou baixa Isto ou aquilo Mas que seja ela Aquela que seja minha E eu seja dela Que seja eu e ela Eu, ela eu lá nela Que sejamos ela E eu então terei encontrado A mulher que não procuro O barco, a esquina, Você Sim, você, que espreita Do outro lado da esquina, no cais, A chegada do marinheiro Como quem apenas me espera Então nos amarraremos sem vergonha À luz dos holofotes dos teus olhos, E procriaremos gritos e gemidos Que iluminarão todas as esquinas Será o momento de dizer Achei/achamos Amei/amamos E por primeira vez vocalizar o Somos, pluralizando-nos Na emoção do encontro Essa a mulher que não procuro nem espero Você, viu? Você!
A orgulhosa Vênus, deusa do prazer sem igual, empresta a suas filhas sensuais a chama imortal. Seja no gelado deserto ou no calor tropical, a todas confere desejo e prazer sem igual. A todas confere da paixão o calor e a todas excita, conduzindo ao profundo ardor. Assim, não importa o lugar do mundo aonde se vá, a doce explosão da volúpia lá estará. Cálido arrebatamento através dos corpos balançando, na ânsia do jorrar, o auge do prazer alcançando. Em meio aos gemidos, seja morena ou loira, é uma arte, uma filha de Vênus é imperatriz em toda parte.
Uma mulher caminha nua pelo quarto é lenta como a luz daquela estrela é tão secreta uma mulher que ao vê-la nua no quarto pouco se sabe dela a cor da pele, dos pêlos, o cabelo o modo de pisar, algumas marcas a curva arredondada de suas ancas a parte onde a carne é mais branca uma mulher é feita de mistérios tudo se esconde: os sonhos, as axilas, a vagina ela envelhece e esconde uma menina que permanece onde ela está agora o homem que descobre uma mulher será sempre o primeiro a ver a aurora.
O gosto da tua pele sal impregnado em meus lábios que me mata de sede à beira da fonte dos teus prazeres. O teu gosto na minha boca mel que sacia meus desejos na hora derradeira do medo de te perder em meio aos lençóis. O teu cheiro impregnado no meu corpo perfume raro que nem a chuva leva de mim...
Na hora do almoço que encontro meu moço. Tem sua fome de comida saciada, me quer sobremesa. E de sobremesa, sobre a mesa me ponho, pra ele me exponho, cobertura de sonho, pele untada de desejo, recheio úmido e macio. Estimulo seu apetite, revelo minha fome. Ah! Este homem é meu prato principal. Dele me alimento, me nutro, me fortaleço, me energizo. É refeição de Rainha! Ele chega lascivo, olhar sem juízo, cheiro de cio. Ele chega e estremeço. Me avalia, passeia em meu corpo suas mãos. Traça meu perfil com seu desejo. Sinto a suavidade de seu toque que me aprisiona, antevejo o próximo passo. Virão beijos, suponho, qual o que ele se distancia, me olha, me molha com creme, me prepara para o prazer. Ai, que coisa louca imaginar sua boca a me comer!!! Decidido me lambe o creme, faz de meus seios morangos rijos e macios, deles tira o creme, em mim aumenta o prazer. Saboreando os morangos que ora sou, me alucina. Quero que não pare, chego quase ao delírio. Lambe, suga. Gemo, digo seu nome, a ele quero pertencer. Sussurra meu nome, diz que sou dele, que adora me comer. Ah! Querido, que delícia ser sua fonte de prazer. Mordisca os seios morangos. Quero mais, quero marcas de lhe pertencer. Imploro que se dispa, quero ver seu corpo másculo a enrijecer. Atende o meu pedido, veste-se agora de fome de me comer. Sobre a mesa se coloca e então, prato principal e sobremesa, mesa farta, completa... Ambos vamos comer!
Te molhar!!! Quem me dera ser água Água de suor Água de banho Água de chuva Água de lágrima para rolar em teu corpo te sentir te molhar e depois meu corpo ser sol para te secar.
Alcova Lembras? De baixo dos lençóis, os nossos ruídos Produzindo um acorde maravilhoso O som saindo de nossos lábios sedentos Emitindo palavras de carinhos e malícia? Lembras? Das nossas mãos atrevidas, a percorrer nossos corpos, Tal qual um artesão, a esculpir com desejo, tão ardente paixão Arrancando suspiros de arrepios e tesão? Lembras? Dos nossos corpos suados, a misturar os aromas Roçando voluptuosamente, arrancando gemidos de prazer Acabando por entorpecer nossos sentidos? Lembras? Das nossas loucuras, sem censuras A descobrir movimentos mágicos A procurar posições frenéticas e loucas? Lembras? De nossa alcova toda desarrumada, Das nossas roupas espalhadas, Daquele cheiro de amor pelo ar? Lembras? É claro que lembras... como poderia esquecer Das noites de amores sem trégua Dos gozos, gozados ao extremo Até o esgotamento de nossas forças? Lembras? Nada poderia apagar esses momentos Até as paredes guardam impregnadas As imagens ali retratadas, O cheiro de amor e o som dos gemidos.
Como foi deliciosa aquela noite... Você em meus braços... Eu te acariciando.. Ah! Como eu te quis... Pra quê juízo??? Abra seu coração para essa nova sensação! Deixe-me te amar como você nunca foi amado antes... Seu nome não sai da minha mente... Seus beijos não saem dos meus lábios... Ainda sinto seu perfume... Ah! Aquela noite... Ah! Como ainda te quero...