Não quero uma mulher
Que seja gorda ou magra
Ou alta ou baixa
Ou isto e aquilo
Não quero uma mulher
Mas sim um porto, uma esquina
Onde virar a vida e olhá-la
De dentro para fora.
Não espero uma mulher
Mas um barco que me navegue
Uma tempestade que me aflija
Uma sensualidade que me altere
Uma serenidade que me nine
Não sonho uma mulher
Mas um grito de prazer
Saindo da boca pendurada
No rosto emoldurado
No corpo que se apoie
Nas pernas que me abracem.
Não sonho nem espero
Nem quero uma mulher
Mas exijo aos meus devaneios
Que encontrem a única
Que quero sonho e espero
Não uma, mas ela
E sei onde se esconde
E conheço-lhe as senhas
Que a definem
O sexo
Ardente, a volúpia estridente
A carência do espasmo
O Amor com o dedo no gatilho
Só quero essa mulher
Com todos seus desertos
Onde descansar a minha pele
Exausta e a minha boca sedenta
E a minha vontade faminta
E a minha urgência aflita
E a minha lágrima austera
E a minha ternura eloquente
Sim, essa mulher que me excite
Os vinte e nove sentidos
A única a saber
O que dizer
Como fazer
Quando parar
Onde esperar
Essa a mulher que espero
E não espero
Que quero e não quero
Essa mulher porto, esquina
Que desejo e não desejo
Que outro a tenha.
Que seja alta ou baixa
Isto ou aquilo
Mas que seja ela
Aquela que seja minha
E eu seja dela
Que seja eu e ela
Eu, ela
eu lá nela
Que sejamos ela
E eu então terei encontrado
A mulher que não procuro
O barco, a esquina, Você
Sim, você, que espreita
Do outro lado da esquina, no cais,
A chegada do marinheiro
Como quem apenas me espera
Então nos amarraremos sem vergonha
À luz dos holofotes dos teus olhos,
E procriaremos gritos e gemidos
Que iluminarão todas as esquinas
Será o momento de dizer
Achei/achamos
Amei/amamos
E por primeira vez vocalizar o
Somos, pluralizando-nos
Na emoção do encontro
Essa a mulher
que não procuro
nem espero
Você, viu?
Você!
Que seja gorda ou magra
Ou alta ou baixa
Ou isto e aquilo
Não quero uma mulher
Mas sim um porto, uma esquina
Onde virar a vida e olhá-la
De dentro para fora.
Não espero uma mulher
Mas um barco que me navegue
Uma tempestade que me aflija
Uma sensualidade que me altere
Uma serenidade que me nine
Não sonho uma mulher
Mas um grito de prazer
Saindo da boca pendurada
No rosto emoldurado
No corpo que se apoie
Nas pernas que me abracem.
Não sonho nem espero
Nem quero uma mulher
Mas exijo aos meus devaneios
Que encontrem a única
Que quero sonho e espero
Não uma, mas ela
E sei onde se esconde
E conheço-lhe as senhas
Que a definem
O sexo
Ardente, a volúpia estridente
A carência do espasmo
O Amor com o dedo no gatilho
Só quero essa mulher
Com todos seus desertos
Onde descansar a minha pele
Exausta e a minha boca sedenta
E a minha vontade faminta
E a minha urgência aflita
E a minha lágrima austera
E a minha ternura eloquente
Sim, essa mulher que me excite
Os vinte e nove sentidos
A única a saber
O que dizer
Como fazer
Quando parar
Onde esperar
Essa a mulher que espero
E não espero
Que quero e não quero
Essa mulher porto, esquina
Que desejo e não desejo
Que outro a tenha.
Que seja alta ou baixa
Isto ou aquilo
Mas que seja ela
Aquela que seja minha
E eu seja dela
Que seja eu e ela
Eu, ela
eu lá nela
Que sejamos ela
E eu então terei encontrado
A mulher que não procuro
O barco, a esquina, Você
Sim, você, que espreita
Do outro lado da esquina, no cais,
A chegada do marinheiro
Como quem apenas me espera
Então nos amarraremos sem vergonha
À luz dos holofotes dos teus olhos,
E procriaremos gritos e gemidos
Que iluminarão todas as esquinas
Será o momento de dizer
Achei/achamos
Amei/amamos
E por primeira vez vocalizar o
Somos, pluralizando-nos
Na emoção do encontro
Essa a mulher
que não procuro
nem espero
Você, viu?
Você!
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