segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Caio Fernando Abreu

Quero domingos de manhã.  
Quero cama desarrumada, 
lençol, café e travesseiro. 
Quero seu beijo. 
Quero seu cheiro.
Quero aquele olhar que não cansa, 
o desejo que escorre pela boca 
e o minuto no segundo seguinte: 
nada é muito quando é demais.

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