segunda-feira, 27 de maio de 2013

No Corpo - Cláudia Perotti

No corpo langoroso
tanto desejo se via
e nos olhos semicerrados,
uma impaciência ardia
Como felino, tomou a carne
que em chamas respondia
e dos beijos quentes e inquietos
arrancou o ardor e a poesia
Depois trêmulo e incansável
atirou-a a tapeçaria
deslizou o corpo maleável
como serpente a envolvia
Consumiu-a inteira
a madrugada toda até raiar o dia
e delirou junto a ela
um orgasmo que explodia

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