terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Bandida - Ângel Magalhães

Indecente no limite 
de te roubar o prazer 
liberta meus sentidos 
onde no teu amor se procuram
transbordante jardim de fugas 
repleto de toques,
beijos e paixão
secreto murmurar
de nossas bocas que se consomem
na paisagem em escuridão.
delírios em batalhas 
de nossos corpos indecentes
traduzidas em confissão.
Bandida afogada em teu aroma 
doce essência incontrolável 
delitos, sequestro de teu beijar 
epiderme que te chama em desespero
colheita de gozos 
apaixonados 
rasgados 
anseios frenéticos 
loucura em fúrias
desejos a orquestrar 
meu corpo declara 
sou imigrante 
de teu
Amar.

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