terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Amazona - A.D.

Diante do teu ser 
eu ouço tudo e calo,
Lançando-me um olhar 
emite teu comando
Para que eu monte em você, 
cavalgando
E pingue meu suor 
no meu viril cavalo.
E por mais que tu relute 
em sustentar por baixo
Minha massa corpórea 
e trêmula é sua
Termina se rendendo 
a minha carne crua
Que pisa teu orgulho 
e te faz de capacho.
Meus olhos nada vêem, 
apenas o teu rosto
Que encosta em minha cara
 e faz da boca encosto
Depositando em beijos 
meu sonhado feno
Perdido, extasiado, 
domado e contrito
Tu puxa meus cabelos,
 me morde e grita
Fazendo-me gemer, 
colhendo meu doce veneno.

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