terça-feira, 15 de outubro de 2013

Águas Passadas - Fafá de Belém

Eu sempre disse a mim mesma
Que águas passadas não movem moinhos
Mas a saudade é um rio
Que vive passando pelo meu caminho 
Quanto mais digo que odeio 
Mais eu te rodeio com meu pensamento
Não adianta tentar te lembrar de outro jeito
Se o meu coração ama até seus defeitos 
Não quer que eu esqueça jamais de você
E assim, eu vou brigando com meu próprio ego
Quanto mais eu nego, mais você me tem
Tento imaginar meu corpo em outros abraços
Mas em seu lugar eu não vejo ninguém
E me pego aqui sozinha
Relembrando coisas que eram de nós dois
Choro quando a saudade dói em mim depois 
Meu amor, sinto a sua falta a cada momento
Meu amor, você não me sai daqui do pensamento
Meu amor, volta inesperado
Como chega o vento
Todas as dores do mundo
Não ferem tão fundo
Quanto a sua ausência
Que me retalha, me corta
Quase fecha a porta 
Da minha existência
Vejo teu rosto nas ruas
E em todas as luas peço a sua volta
Não adianta lutar contra essa lembrança
Se eu sei que o meu coração não descansa
E sofre de tanto viver por você
E assim, eu vou brigando com meu próprio ego
Quanto mais eu nego, mais você me tem
Tento imaginar meu corpo em outros abraços
Mas em seu lugar, eu não vejo ninguém
E me pego aqui sozinho
Relembrando coisas que eram de nós dois
Choro quando a saudade dói em mim depois
Meu amor, sinto a tua falta a cada momento
Meu amor, você não me sai daqui do pensamento
Meu amor, volta inesperado
Como chega o vento 

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