Em desejo possuída...
se joga, se rasga,
se estraga
contra os móveis,
sobre as plantas,
entre muros,
se vê fera,
se faz cadela, se morde
serpente,
ferida em seu desvario
no mais escondido recanto
do seu bem-querer,
no seu coração perplexo e ávido
que ela desfibra devagar.
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